A nova estratégia do banco foi apresentada em 06/novembro/2012 ao presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer. Só no STJ, o BB é parte em aproximadamente seis mil processos. O banco já começou a protocolar petições de desistência de recursos que tratam de matérias sumuladas ou de temas com jurisprudência consolidada no Tribunal, especialmente nas Turmas especializadas em direito privado. "O que o banco quer é aderir e contribuir com o grande esforço de reduzir o número de processos na Justiça”, completou César Borges. Para atingir esse objetivo, o Banco está atuando em duas frentes: na conciliação com os clientes e na identificação da origem do problema que acaba gerando ações judiciais. Boa parte dos casos vai parar nos juizados especiais. A intenção é encerrá-los na própria agência bancária.
O BB é o maior banco da América Latina, com 57 milhões de clientes e agências em todos os municípios brasileiros e conta com 52 assessorias jurídicas espalhadas pelo país, com advogados próprios, além dos escritórios de advocacia terceirizados. O foco é evitar que um conflito vire ação judicial.
“O que se espera do STJ e de todo o Judiciário é que, na medida em que a gente diminua o número de processos, a prestação jurisdicional sobre o mérito tenha melhor qualidade, pois o juiz vai se ocupar daquilo que realmente é relevante”, afirmou Machado. “E queremos contribuir com isso, pois sabemos que esse é o anseio do Judiciário e da sociedade”, concluiu.
Fonte: STJ - Superior Tribunal de Justiça - 06/11/2012